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Sunday, November 14, 2004 

De cinza todos nascemos, à cinza acabamos por retornar...

Rasguei os fragmentos de todas as acções inacabadas na ilusão de conhecer a solução unificada das inequações que quis resolver.
Destruí as ante-câmaras dos segredos, quebrei o selo e profanei o culto maçónico prestado ao sarcófago onde se encerram sentimentos.
Neguei de todas as filosofias a minha filosofia. Concedi à filosofia uma nova face e outorguei-lhe um novo carácter, aquele que em mim não tem lugar.
Abandonei o caminho das palavras, revi as coordenadas do lugar onde me deixei e tomei o cálice holístico da realidade indivisível.
Convoquei em mim a transcendência de tudo isto e como de mim sobejo, tudo isto entreguei ao mar, ao fogo e ao vento.
Só em cinza me voltei a encontrar.

Ja nascemos da cinza, retornamos à cinza e toda a nossa vida nao passa da cinza das horars k nos consome a tdo o momento...Filosofias...venha a minha, venha a tua...mas a condição é tda a mesma ...cinza...

Mindinha

Somos nativos desta condição onde a fogo tudo se escreve e cativos desta cinza de todas as horas...
Como heresia criei a minha filosofia e ergo todas as construções que humanamente são imperfeitas.
Tenho em mim um lugar para todos akeles que em mim guardo, que em mim vivem neste culto codificado que conheço como amizade. A todos vocês não atribuo qualquer filosofia vã, deixo que me perca em cada uma das vossas filosofias e ressurjo desta condição... não mais do que a cinza das horas.

A isso chamo viver e saber viver é saber olhar para trás e não saber o caminho que percorrer para a frente mas tentar mais uma vez, e mais uma vez, e mais uma vez sem perder o intuito de fazer sempre algo.

A Polegar

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