O último cais...
Como se acendem e navegam
Lá onde nunca desembarquei
No porto fraco vagabundo em que me deito
Não penso nessas vagas em que me ajeito
Lá onde fiquei, despeço-me altivo
O rosto vagabundo em vagas que me levam
Não me navego,
No porto em que me desembarquei.
Altivas vagas são rostos que me levam
Não me navego,
Lá onde nunca me sonhei
A. Ribeiro
Não me navego porque sempre temi comandar o barco da minha vida. Nunca ousei alterar a rota e duvidar da bússola. Nunca parti por temer as tempestades da vida.
Sempre preferi a clausura da segurança do cais, consubstanciada nas amarras com que me deixei aprisionar, contudo, sei que os barcos não foram criados para ficarem eternamente ancorados.
Na plenitude dos versos encontro as vagas desavindas, aquelas a que assisti e que me levarão onde já outros foram. Sonho ou realidade, içarei a âncora do medo e largarei até onde o mar me levar. A bússola indicará o rumo que eu decidir.
Lá onde nunca desembarquei
No porto fraco vagabundo em que me deito
Não penso nessas vagas em que me ajeito
Lá onde fiquei, despeço-me altivo
O rosto vagabundo em vagas que me levam
Não me navego,
No porto em que me desembarquei.
Altivas vagas são rostos que me levam
Não me navego,
Lá onde nunca me sonhei
A. Ribeiro
Não me navego porque sempre temi comandar o barco da minha vida. Nunca ousei alterar a rota e duvidar da bússola. Nunca parti por temer as tempestades da vida.
Sempre preferi a clausura da segurança do cais, consubstanciada nas amarras com que me deixei aprisionar, contudo, sei que os barcos não foram criados para ficarem eternamente ancorados.
Na plenitude dos versos encontro as vagas desavindas, aquelas a que assisti e que me levarão onde já outros foram. Sonho ou realidade, içarei a âncora do medo e largarei até onde o mar me levar. A bússola indicará o rumo que eu decidir.