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Saturday, April 08, 2006 

Vens comigo?...

No fundo sabia que não percebias quando te perguntava pelo caminho. Não percebias quando te pegava na mão, quando te olhava nos olhos e permanecia em silêncio. Não percebeste a sombra no meu beijo nem quando deixaste de estar em mim.
Lembro-me quando, um dia, me pediste uma fotografia do meu amor por ti. Vesti-o da cor do tempo e procurei que o reconhecesses em ti, sobretudo que te reconhecesses em mim. Rasgaste todos os meus retratos. Porque o meu amor tem as cores da sepia e tu nunca deixaste de procurar as tuas cores.
Caminhei descalço por todos os lugares que foram nossos, porque eu conhecia-os de cor. Procurei por ti e olhei-te nos olhos. Estendi-te a minha mão, apontei-te um caminho, violei códigos de silêncio e segredei-te ao ouvido: “Não largues o meu olhar. Vens comigo?”
Apenas os meus passos ecoaram no espaço. Não vieste.

Não veio, e por isso ficamos inertes, nessa espera de nao saber para onde ir, porque quem era para nos pegar pela mão nao apareceu... mas esperemos, ou sigamos no norte que mais nos aprouver.
Li esse e mais dos teus textos. Lindas as tuas palavras...

beijos!

o olhar é das "virtudes" mais importantes que teremos.

Bom texto, sempre à procura de um rumo.

um abraço

Não deseperes...O que tiver de vir, acompanhar-te-à no teu percurso...Lindo como sempre...

Anelar

Primeira passagem em seu blog, amando! Beijos!

Nem sei se chegarás a ler o que te escrevo agora. Venho de tão longe... tu nem o imaginas.
Só para dizer-te do quanto é bom ler o que escreves. Escuto-te com a alma, em plenitude com o que vem através das palavras tuas a brilhar enquanto falam.

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