Ninguém pára a grande roda...
Ouso percorrer um novo caminho na perseguição de tudo o que me diz respeito e que por mim passou. Procuro tudo isso e necessariamente procuro-me em convergências de ruas e encontro-me por divergências esparsas de todos os encontros a que faltei.
Nas lajes da calçada encontram-se gravados os passos tristes de todos aqueles que por ela desfilam vivências. Todos esses desconhecidos que não passam de uma estranha corrente de oprimidos subjugados à transcendente constância de todos os momentos, vulgarmente conhecida como rotina.
Quebra-se um elo da corrente... de súbito uma figura feminina liberta-se do domínio da minaz rotina e encaminha-se em sentido contrário a todos os outros transeuntes. A corrente retoma o seu caminho passados alguns segundos e a roda do destino gira novamente no mesmo sentido. Ninguém sentiu a sua ausência.
Decorridos alguns passos encontramo-nos frente a frente, apenas porque sigo o caminho dos outros, aquele que é indicado pela grande roda e ao qual me vejo aprisionado. Os nossos olhares cruzaram-se e vejo-me revelado. Nunca houvera sentido algo assim, nunca um desconhecido houvera rasgado uma janela para o meu ser como ela fez. Sem ser proferida qualquer palavra, muito foi dito. Tanto foi dito apenas por um olhar que me queimou até à alma como se soubesse tudo o que perdi ao longo da vida.
Hesito em perguntar-lhe o nome, afinal o nome segundo o que recordo é apenas o "gemido dos esquecidos", o mero "som de um rosto surdo que repito à exaustão", não mais do que isso. Ultrapassada a hesitação pergunto-lhe o nome. A resposta assume a forma da eufonia de um murmúrio- Jade. A conversa flui livre de qualquer amarra...congregam-se as respostas às dúvidas formuladas. Todas as angústias se encontram consubstanciadas nas nossas existências. O tempo passa veloz, as palavras multiplicam-se e a hora da despedida surge. Cada um de nós segue o seu caminho levando consigo um pouco do outro, pois uma vez entrados na vida de alguém, jamais sairemos desse reduto. Levamos em nós as existências de todos aqueles que fizeram seus os nossos passos.
Nas lajes da calçada encontram-se gravados os passos tristes de todos aqueles que por ela desfilam vivências. Todos esses desconhecidos que não passam de uma estranha corrente de oprimidos subjugados à transcendente constância de todos os momentos, vulgarmente conhecida como rotina.
Quebra-se um elo da corrente... de súbito uma figura feminina liberta-se do domínio da minaz rotina e encaminha-se em sentido contrário a todos os outros transeuntes. A corrente retoma o seu caminho passados alguns segundos e a roda do destino gira novamente no mesmo sentido. Ninguém sentiu a sua ausência.
Decorridos alguns passos encontramo-nos frente a frente, apenas porque sigo o caminho dos outros, aquele que é indicado pela grande roda e ao qual me vejo aprisionado. Os nossos olhares cruzaram-se e vejo-me revelado. Nunca houvera sentido algo assim, nunca um desconhecido houvera rasgado uma janela para o meu ser como ela fez. Sem ser proferida qualquer palavra, muito foi dito. Tanto foi dito apenas por um olhar que me queimou até à alma como se soubesse tudo o que perdi ao longo da vida.
Hesito em perguntar-lhe o nome, afinal o nome segundo o que recordo é apenas o "gemido dos esquecidos", o mero "som de um rosto surdo que repito à exaustão", não mais do que isso. Ultrapassada a hesitação pergunto-lhe o nome. A resposta assume a forma da eufonia de um murmúrio- Jade. A conversa flui livre de qualquer amarra...congregam-se as respostas às dúvidas formuladas. Todas as angústias se encontram consubstanciadas nas nossas existências. O tempo passa veloz, as palavras multiplicam-se e a hora da despedida surge. Cada um de nós segue o seu caminho levando consigo um pouco do outro, pois uma vez entrados na vida de alguém, jamais sairemos desse reduto. Levamos em nós as existências de todos aqueles que fizeram seus os nossos passos.
Agora que tas a soro, só la vais mm com a dança do espadachim de Jade...
Ou talvez tudo isso tenha sido mais uma MALDIÇÃO DO ESCORPIÃO DE JADE|!!!!!! AH AH AH AH AH AH AH
(riso maléfico dakeles k tu fazes depois da expressão irritante "AZAR")
abraço,
as melhoras,
talvez eu te visite e te leve um pacotinho de bolachas Maria, para acompanhares no cházinho...tava a pensar convidar-te para ir ao Mcdonald´s, mas repensei a minha proposta...talvez o Burger King fosse mais apetecível... pena ja ter saído do shopping de cbra...mas ainda foste a tempo de me avisar...fico-te te eternamente grato por isso...
Posted by JoaquimGilVaz | 12:54 am
O teu post relembrou-me uma das mais interessantes musicas dos Madredeus, cuje parte substâncial da mesma se resume, à complexa expressão: "O MAR" , repetida ao expoente (máximo) da loucura...
E eu aki fui ficando
So para o poder ver
E fui envelhecendo
Sem nunca o perceber
O MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MArO MAR O MAR O MAr O MAR O MAR O MAr
Posted by JoaquimGilVaz | 1:01 am
mood:
ok....akela palavra k só existe no português...é uma aproximação possível ao k estou a sentir...
Posted by JoaquimGilVaz | 5:11 pm
Lembraste de uma frase k eu te disse k tinha aparecido no blog de uma morte anunciada, era esta (ciclicamente vem fazer uma visita)
"A morte de cada homem diminui-me, porque eu faço parte da humanidade; eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos: é por mim"
Donne, John
OK, vem um bocadinho tarde...não sei...há algo nessa frase que n me inspira muito...mas ok, aki fica o registo...
(este já é o 4º comment, mas tenho uma explicação lógica para isso, contigo longe num calabosso qualquer de um hospital, eu fico sem ninguém para me repimir as palavras, e eis-me aqui a colocar comments desmedidamente)
Posted by JoaquimGilVaz | 8:30 pm
atxim!!!! (mais um)
Posted by JoaquimGilVaz | 10:57 pm
é incrivel como algumas pessoas utilizam subtrefugios estupidos só para n terem de admitir k tão c sodades tuas, n axas mario?
fdx então?? n penses ké por tares internado k te safas de sair co ppl e de aturares as bacoradas do costume, les-te???
Oh inda demoras a tar connosco???
almoças connosco na terça?? dps do exame deles??? valá
I miss U (e admito-o!)
beijinhõs
Fura_Bolos(c sodades)
Posted by Mãozinhas | 1:37 am
Mário................TOU COM SODADES...Pronto, tiveste no hospital, sensibilizaste-me e até me fazes dizer destas loucuras...lol;p Inda bem que já tás de volta e espero ver-te em breve para as nossas pancadas do costume...talvez elas façam nós sermos um pouco a rapariga que vem em sentido contrário...
Bjinhox;p
Mindinha
Posted by Mãozinhas | 1:34 pm
Sem qualquer subterfugio aos meus sentimentos, declaro que sinto a vossa falta! Tenho saudades e voces fazem com que a minha roda do destino gire de forma diferente!Voces são a mão que pára a minha roda!
Voces e todos os meus amigos!
PS- voltei à velha forma dps de um momento de fragilidade! E n pensem que vou eskecer akela "irritante" expressao "AZAR" acompanhada dakela cara de irritante que eu tao bem consigo fazer!:)~
PS2-Joaquim prepara-te pq a opressao e a repressao vao voltar em grande forma, mt melhor do que alguma vez foram!:)
Posted by Walter | 10:21 am