Todos os acasos conspiram...
Desperta-me a noite que existe em mim. A praia converte-se no rumo a tomar e encontro-a deserta. Como se ela própria, tal como eu, estivesse mergulhada nos seus pensamentos. Como se ela estivesse à minha espera.
Sento-me à beira do mar e deixo-me envolver pelo manto de estrelas que a noite me oferece. Olho o horizonte...nunca a noite e o mar estiveram tão próximos.
Disperso-me entre memórias desordenadas e pensamentos vagos. Dou por mim a tecer considerações sobre o curso da vida. Porque razão optamos por um caminho em detrimento de outro? Porque tomamos uma decisão e não tomamos outra absolutamente contrária? Porque motivo conhecemos umas pessoas (chegaremos algum dia a conhecer verdadeiramente?) e não outras? São tantas as dúvidas que assolam o curso da vida...tão vastas como todos os caminhos do curso da vida.
A justificação para tudo isto residirá apenas nos desígnios do acaso? Chamo-lhe acaso como podia apelidá-lo de coincidência. Podia ainda encará-lo sobre outro ponto de vista e chamar-lhe-ia pura e simplesmente destino. É estranho como para uma mesma irrealidade existe uma multiplicidade de nomes. Cabe então a cada um conferir-lhe a designação que entender...
Chamar-lhe-ei apenas acaso...nada mais que acaso.
Pergunto-me acerca da sua natureza. Parece-me que não passa duma construção humana tão frágil como todas as construções humanamente erigidas. O acaso não passa dum misto de inércia, de fragilidades e de temor empregue todas as vezes em que não queremos assumir os riscos das nossas opções, e, consequentemente, da nossa vida.
Levanto-me e sigo o meu caminho. Olho para o céu e a noite presenteia-me com uma chuva de estrelas como que a despedir-se de mim.
Atribuo ao acaso o estatuto que lhe pertence. Entrego nas suas mãos a minha vida. Vivo ao sabor das suas conspirações. Afinal o princípio do acaso é o único regente do mundo.
Sento-me à beira do mar e deixo-me envolver pelo manto de estrelas que a noite me oferece. Olho o horizonte...nunca a noite e o mar estiveram tão próximos.
Disperso-me entre memórias desordenadas e pensamentos vagos. Dou por mim a tecer considerações sobre o curso da vida. Porque razão optamos por um caminho em detrimento de outro? Porque tomamos uma decisão e não tomamos outra absolutamente contrária? Porque motivo conhecemos umas pessoas (chegaremos algum dia a conhecer verdadeiramente?) e não outras? São tantas as dúvidas que assolam o curso da vida...tão vastas como todos os caminhos do curso da vida.
A justificação para tudo isto residirá apenas nos desígnios do acaso? Chamo-lhe acaso como podia apelidá-lo de coincidência. Podia ainda encará-lo sobre outro ponto de vista e chamar-lhe-ia pura e simplesmente destino. É estranho como para uma mesma irrealidade existe uma multiplicidade de nomes. Cabe então a cada um conferir-lhe a designação que entender...
Chamar-lhe-ei apenas acaso...nada mais que acaso.
Pergunto-me acerca da sua natureza. Parece-me que não passa duma construção humana tão frágil como todas as construções humanamente erigidas. O acaso não passa dum misto de inércia, de fragilidades e de temor empregue todas as vezes em que não queremos assumir os riscos das nossas opções, e, consequentemente, da nossa vida.
Levanto-me e sigo o meu caminho. Olho para o céu e a noite presenteia-me com uma chuva de estrelas como que a despedir-se de mim.
Atribuo ao acaso o estatuto que lhe pertence. Entrego nas suas mãos a minha vida. Vivo ao sabor das suas conspirações. Afinal o princípio do acaso é o único regente do mundo.