Tiramos fotografias para nos lembrarmos ou para se lembrarem de nós?...
A madrugada foi estranhamente vazia. Estranhamente desprovida de qualquer existência! Apenas eu... o prisioneiro das recordações!
O silêncio, o eterno cúmplice da madrugada, era cortado pelo ruído dos meus passos pelos caminhos da ilusão.
Descobri algumas fotografias antigas...daquelas em que os sorrisos forçados já desapareceram. Momentos eternizados sob a forma duma imagem que perdura até desaparecer na cinza do esquecimento. É ténue a fronteira entre a eternidade e o esquecimento.
Sempre me perguntei porque tiramos fotografias. Forjamos um sorriso enganador que dissimula uma felicidade inexistente e somos possuidores dum sorriso para a posteridade...para a eternidade. Sorrimos... é isso que os outros vêem. È isso que fica eternizado. Tiramos fotografias para relembrarmos sorrisos ou , pelo contrário, tiramos fotografias para que os outros guardem os nossos sorrisos? Tiramos fotografias para nos iludirmos ou para iludir os outros?
Talvez seja por isso que não gosto de figurar nas fotografias...
O silêncio, o eterno cúmplice da madrugada, era cortado pelo ruído dos meus passos pelos caminhos da ilusão.
Descobri algumas fotografias antigas...daquelas em que os sorrisos forçados já desapareceram. Momentos eternizados sob a forma duma imagem que perdura até desaparecer na cinza do esquecimento. É ténue a fronteira entre a eternidade e o esquecimento.
Sempre me perguntei porque tiramos fotografias. Forjamos um sorriso enganador que dissimula uma felicidade inexistente e somos possuidores dum sorriso para a posteridade...para a eternidade. Sorrimos... é isso que os outros vêem. È isso que fica eternizado. Tiramos fotografias para relembrarmos sorrisos ou , pelo contrário, tiramos fotografias para que os outros guardem os nossos sorrisos? Tiramos fotografias para nos iludirmos ou para iludir os outros?
Talvez seja por isso que não gosto de figurar nas fotografias...