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Monday, November 01, 2004 

Encenação da felicidade e invulgaridade dos improvisos...

A resposta de Jade chegou quando lá fora e neste dia se encenava a peça da felicidade...neste palco onde os actores são sombras inconstantes que nada significam.

Perguntaste-me quem sou...questiono-me porque razão o perguntas. Será que apenas queres que converter o teu monólogo num diálogo de desconhecidos?
Devolvo-te a tua pergunta e endereço-te um desafio. Responde se fores capaz...
"E se adormecesses? E se, no teu sonho sonhasses? E se, no teu sonho, subisses aos céus e ali colhesses uma estanha e bela flor? E ainda se, ao acordares, tivesses a flor na tua mão. Ah, como seria, então?"
Coleridge
Para me conhecer terei que decifrar o enigma da esfinge que criei por todos os medos que temo enfrentar. Eu sou quem guarda a flor sem saber sequer o que sinto porque sinto como os outros me ensinaram a sentir.

Instala-se a confusão em mim como se algum actor tivesse desrespeitado o guião e tivesse pronunciado a deixa errada. Agora assola-me o terror do improviso.

Ensinam-te a sentir... mas és tu que escolhes o professor se quiseres...
A Polegar

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