Morrem as palavras em mim...
Morrem as palavras na minha boca, porque as não sei dizer como precisas ouvir. Morrem as palavras em mim e ressuscitam em silêncios de fogo e mar. Porque eu sou o fogo e tu o mar que me envolve.
Morrem as palavras na voz amordaçada, nesta voz que esculpia esperas e recusas. Morrem as palavras que trago nas minhas mãos, nestas mãos que se demoram pelo teu corpo, que procuram as tuas e, sobretudo, que te procuram.
Morrem as minhas palavras em mim para ressurgirem ao som de violinos e de pianos na tua boca, porque podem morrer as palavras em mim, porque posso silenciar o que tenho para te dizer com um beijo, porque podem gastar-se as minhas palavras, apenas porque sei que ouvirás o seu eco em ti. Eu cada vez mais oiço as tuas palavras. Cada vez mais te oiço em mim. Cada vez mais vives em mim. E tu ouves?
Morrem as palavras na voz amordaçada, nesta voz que esculpia esperas e recusas. Morrem as palavras que trago nas minhas mãos, nestas mãos que se demoram pelo teu corpo, que procuram as tuas e, sobretudo, que te procuram.
Morrem as minhas palavras em mim para ressurgirem ao som de violinos e de pianos na tua boca, porque podem morrer as palavras em mim, porque posso silenciar o que tenho para te dizer com um beijo, porque podem gastar-se as minhas palavras, apenas porque sei que ouvirás o seu eco em ti. Eu cada vez mais oiço as tuas palavras. Cada vez mais te oiço em mim. Cada vez mais vives em mim. E tu ouves?