Sempre a mesma face do sofrimento...
Já conheço este sofrimento que me invade, já conheço este sofrimento que entra sem bater com um velho conhecido! Somente conheço-o como aquele que sempre torna, como aquele que se reveste de um mesmo motivo e regressa pelo mesmo caminho, no qual só existem as marcas da sua passagem!
Novamente este sofrimento que reconheço e se traduz na mesma reclusão intrínseca em que finjo que nada existe para além de mim, em que finjo que sou maior que o tempo e em que desempenho o mesmo personagem aquele que é imune à dor!
Continuo a furtar-me aos outros, furto-me aos espelhos que me desvendam e diminuo-me num eclipse de todas as formas de ser!
Mais uma vez a face distante do meu sofrimento particular, mais uma vez me a brisa gélida que me arrepia por dentro, mais uma vez sofrer! Sofrer da mesma forma. Sofrer pelo mesmo motivo. Sofrer...
Novamente este sofrimento que reconheço e se traduz na mesma reclusão intrínseca em que finjo que nada existe para além de mim, em que finjo que sou maior que o tempo e em que desempenho o mesmo personagem aquele que é imune à dor!
Continuo a furtar-me aos outros, furto-me aos espelhos que me desvendam e diminuo-me num eclipse de todas as formas de ser!
Mais uma vez a face distante do meu sofrimento particular, mais uma vez me a brisa gélida que me arrepia por dentro, mais uma vez sofrer! Sofrer da mesma forma. Sofrer pelo mesmo motivo. Sofrer...
Nesse sofrer ou nos habituamos e ele torna-se banal e permissivo por isso... ou nos saturamos e ele torna-se terrível e intolerável por isso... torna-se estigma... Um cuco que está sempre à espreita e bate compassadamente na cabeça como se de um tronco tratasse e transforma-se num eco em que só nós o ouvimos...
Posted by Mãozinhas | 5:06 pm