O silêncio é um murmúrio inaudível regido pela culpa...
Trago em mim prelúdios de silêncios cúmplices e saudades das palavras indizíveis. Deixo que me tome o silêncio porque não sei traduzir em palavras o que quero dizer, pois temo que estas sejam insuficientes. Esta é a minha natureza.
Acusam-me de usar subterfúgios aos sentimentos e de fugir às emoções e vejo-me condenado por me refugiar no silêncio. A sentença é sobejamente conhecida, sou mais uma vez considerado culpado e remeto-me à minha intrínseca reclusão onde as palavras não se pronunciam.
Atribuem-me a culpa...reconheço-me ao deixar-me invadir por esta. Sou culpado, só não sei de quê ou finjo não saber. Sou culpado por inúmeras vezes ser indecifrável o meu silêncio. Sou culpado por ser parco em palavras. Sou culpado por ser incapaz de expressar o que sinto. Não sei que outra culpa me poderá ser atribuída.
Espero um dia ser absolvido. Almejo profundamente que os meus interlúdios de silêncios sejam desnudados e não se convertam uma vez mais no retorno às omissões.Para quê forçar a farsa das palavras? Para quê sujeitar-me a meros códigos linguísticos que não me revelam? Por isso vocalizo e dirijo silêncios porque me encontro no desencontro das palavras.
Acusam-me de usar subterfúgios aos sentimentos e de fugir às emoções e vejo-me condenado por me refugiar no silêncio. A sentença é sobejamente conhecida, sou mais uma vez considerado culpado e remeto-me à minha intrínseca reclusão onde as palavras não se pronunciam.
Atribuem-me a culpa...reconheço-me ao deixar-me invadir por esta. Sou culpado, só não sei de quê ou finjo não saber. Sou culpado por inúmeras vezes ser indecifrável o meu silêncio. Sou culpado por ser parco em palavras. Sou culpado por ser incapaz de expressar o que sinto. Não sei que outra culpa me poderá ser atribuída.
Espero um dia ser absolvido. Almejo profundamente que os meus interlúdios de silêncios sejam desnudados e não se convertam uma vez mais no retorno às omissões.Para quê forçar a farsa das palavras? Para quê sujeitar-me a meros códigos linguísticos que não me revelam? Por isso vocalizo e dirijo silêncios porque me encontro no desencontro das palavras.
Sim...o silêncio... por vezes é a melhor resposta.
Mas o silêncio é mais utilizado, tal como dizes e dizes muito bem... é quando não sabemos exprimir o que sentimos em palavras ou quando temos medo do que vamos dizer não será compreendido. O silencio, também poderá ser um acto de desinteresse quando estamos numa outra galáxia e que não aquela de quem nos fala.
O silencio será sempre o acto em que estamos mais perto de nós e só nós.
A Polegar
Posted by Mãozinhas | 2:45 pm
Acho que o silencio não se refere só a nós e à nossa proximidade connosco! O silencio pode ser a tua melhor expressao qd o teu interlocutor o decifra e vê através dele todas as palavras que tu não lhe conseguiste ou sabes dizer!
Posted by Walter | 1:55 pm