"A superioridade e a inferioridade são sempre comparações... e se não houver comparações, quem serás tu?"...
A resposta de Jade elevou-me a uma irrealidade desconhecida onde o tempo é desigual. Não sei precisar quanto tempo por mim passou, apenas sinto a sua passagem na antitética dissolução das horas idas.
Recorro ao firmamento das palavras na tentativa de criar uma corrente, na qual cada elo ganhe sentido e se prenda com as emoções. Rodeiam-me as palavras, assaltam-me as dúvidas e torna-se crescente a dificuldade em associá-las num todo coerente, contudo sinto uma necessidade imperativa de responder a Jade.
Sucedem-se as palavras e a carta ganha existência...
Não sei o que significa a tua nitidez salina do real, mas sei que é agressiva para o olhar. Magoa abrir os olhos na imensidão salina da realidade exterior.
Rejeito o paradigma vigente do livre-arbítrio e evito aceitar as rédeas da vida. Não conheço a lição da humanidade e perco-me no imediatismo do ser, todavia não sei ser se não for plural. A minha pluralidade condena-me a ser menos do que os outros sendo mais do que todos eles.
Eu sou o que procura ser o desconhecido em que me tornei. Quanto a ti não te conheço, apenas reconheço o teu olhar...dir-me-ás tu quem és?
Retorno à realidade conhecida, selo a carta, abro a porta e endereço-a a quem as palavras regressam. Adivinha-se o aproximar do compasso da espera.
Recorro ao firmamento das palavras na tentativa de criar uma corrente, na qual cada elo ganhe sentido e se prenda com as emoções. Rodeiam-me as palavras, assaltam-me as dúvidas e torna-se crescente a dificuldade em associá-las num todo coerente, contudo sinto uma necessidade imperativa de responder a Jade.
Sucedem-se as palavras e a carta ganha existência...
Não sei o que significa a tua nitidez salina do real, mas sei que é agressiva para o olhar. Magoa abrir os olhos na imensidão salina da realidade exterior.
Rejeito o paradigma vigente do livre-arbítrio e evito aceitar as rédeas da vida. Não conheço a lição da humanidade e perco-me no imediatismo do ser, todavia não sei ser se não for plural. A minha pluralidade condena-me a ser menos do que os outros sendo mais do que todos eles.
Eu sou o que procura ser o desconhecido em que me tornei. Quanto a ti não te conheço, apenas reconheço o teu olhar...dir-me-ás tu quem és?
Retorno à realidade conhecida, selo a carta, abro a porta e endereço-a a quem as palavras regressam. Adivinha-se o aproximar do compasso da espera.
É inevitável não fazer comparações... O ser o humano vive incessantemente a comparar tudo e todos... Porque é as nossas vivências adquiridas que nos fazem crescer, e crescer por vezes, é comparar o adquirido com o não adquirido, é fazer as nossas próprias ilações... Mesmo que não sejam as correctas. Como é que é te podes conhecer se não conheces o mundo que te rodeia?! Um mundo que é constituídos por vários mundos ?!
A Polegar
Posted by Mãozinhas | 2:38 pm
As rédeas da vida?Eu kero tomá-las e por isso prometo tentar o desafio que me proposeste anteriormente...mas o que não nos deixa e nos prende incessantemente é a nossa decadência que sempre paira como um fantasma dentro dos nossos seres...e o pior é que na maior parte das vezes nem há uma Jade na nossa vida ...
Mindinha
Posted by Mãozinhas | 3:03 am
Gostei sobretudo do comparar o adquirido com o não adquirido! E qd o não adquirido for todos os mundos dos outros, nada mais do que mundos esparsos que tu não sabes conjugar como todos os verbos difíceis! O teu mundo é apenas mais um, que sendo apenas uno é a convergência de todos os outros! E agora diz-me como fazes para os comparar?
Posted by Walter | 1:59 pm
Mindinha relembro-te um enunciado de uma velha equação:
Fogo e Vento= Deprimências com contornos humanamente decadentes
E o principio da solução está na Jade que existe na tua vida e que se destaca da vulgaridade geral em que nos deixamos mergulhar!
Posted by Walter | 2:02 pm