Não me basta mais...
Porque desta vez és tu que o podes fazer. Sacrifica tudo o que não te dou e parte sem olhar para trás. Tantas foram as vezes em que fui eu que te sacrifiquei e nunca pensei em ti! Não era em ti que pensava quando o fazia. Apenas em mim.
Quero que caminhes sobre meus vestígios e me dês o renascimento com a lâmina do teu punhal. Vem…rasga o meu peito com o teu silêncio e destitui-me da regência deste império de recusas. Não sei porque esperas se te encontro enquanto durmo, se a noite se veste com a tua presença e se os teus passos são os meus. Não me faças esperar mais…eu que tantas vezes fiz da espera o meu brasão e da recusa escudos de sentir.
Vem e destrói-me…porque apenas tu o poderás fazer, tu que me vencerás no meu perverso jogo das relações. Destrói-me… a mim que sou a inconsistência dos afectos e instabilidade da entrega, porque comunguei tempo demais destes versículos do vazio e da negação que eu professo. E os sinos dobraram tantas vezes por ti. E hoje dobram por mim em apelos de bronze.
Não tenho mais porque esperar por ti se nunca por mim esperei… serei eu a entregar-me ao sacrifício e a entregar-te o punhal em mãos. Sacrifica o meu corpo que ainda te resta, mas não me vendes os olhos. Deixa-me ver enquanto me corrompes com a tua presença e me gritas por dentro em murmúrios de silêncio.
Vem. Sou eu que te peço. Vem tomar o que tantas vezes neguei. Porque um corpo não te basta mais. Não me basta mais.
Walter,
eu tento ler-te. e leio as palavras e tento ler o que as motiva. por x's julgo que compreendo, aquilo que no jogo do mostra-esconde da escrita nos dás...
há afectos tão fortes que se tornam obsessões. e há afectos q se tornam tão totais q geram medos.
deixem cair o medo. se o medo esconde um bem maior, vale a pena a luta.
um grande beijo e um grande obrigada pelas tuas palavras ***
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Anonymous |
9:12 pm
Da dor somada ao sacrifício, vem a resolução e cura dos martírios mais intensos...
Amar por vezes é sofrer!
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Cristiano Contreiras |
7:28 pm
Não te bastem as palavras nunca, deixa que o teu discurso flua para que a cada nossa passagem por aqui haja novos acordes, novas sinfonias. Este não foi dos textos que mais gostei, mas tenho-te sempre nas minhas passagens e nas minhas leituras preferidas.
Um abraço enorme
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Anonymous |
9:24 pm
Caro Walter
Já há dias tinha passado por aqui para te ler, até porque fiz questão de deixar os votos de um Feliz Natal em todos os blogs que visito.
Tu foste o 1º (és o primeiro nos meus links) mas entretanto tive que sair à pressa e acabei por não deixar nenhum comentário.
Ainda relativamente ao post anterior (o último que li quando cá passei), digo-te que é das mais belas manifestações de amizade que alguma vez vi! É por sentimentos desses que as amizades são eternas.
Relativamente a este post, está que está fantástico! Tens aqui umas palavras que o definem na perfeição: "a inconsistência dos afectos".
Destaco ainda uma outra frase: "sacrifica tudo o que não te dou". Não será isso sacrificar um sonho? E se o sonho é tudo o que resta?
Abraço
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DT |
1:26 pm
Correcção ao comentário que te deixei:
"Relativamente a este post, ACHO que está fantástico!"
É que às vezes tenho a mania de só ler o que escrevo depois de o publicar!
Outro abraço e os votos de um Feliz Natal e um Ano Novo recheado de sonhos realizados.
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DT |
1:30 pm
às vezes a essencia da vida está no "arrisca!", sem medo. De olhos fechados, em frente ao precipicio, largares a tua alma, o teu corpo, e ambos cairem magneticamente puxados pelo sonho...
"you've got to lern how to fall before you lern to fly..."
fura_bolos
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Mãozinhas |
2:18 am
Boas Festas. Bj
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Marta |
12:16 pm
Walter,
Obrigada pelas tuas palavras no meu cantinho :)
Tem um Feliz Natal, cheio desse Amor que por ti ecoa e em ti vive!
Beijinho Grande*
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Anonymous |
7:22 pm
Tenho andado desaparecida por falta de tempo, mas hoje tinha mesmo que vir cá para te desejar um NATAL excelente, cheio de paz, harmonia e felicidade.
Fica bem. Beijinhos ***
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CLÁUDIA |
11:28 pm