Enquanto estiveres aí...
Porque hoje fiquei à margem de mim, aquela que deixou de convergir na foz de todos os afluentes que um dia foram meus e que jamais foram de alguém.
Porque hoje a noite foi parca em constelações, omissa em cumplicidades e o tempo, esse dissolveu-se num qualquer eclipse inesperado envolto em nebulosas.
Porque hoje o silêncio foi a língua professada que encontrou lugar em todas as cartas que não dirigi.
Porque hoje foi como ontem, uma banal repetição diurna, não mais do que uma sucessão pleonástica.
Porque hoje fui incapaz de reconhecer a tua falta e não proferi qualquer palavra. Guardei tanto para te dizer, tanto que eu não te disse.
E tudo isto deixei para depois... tudo isto sucumbiu ao amanhã. Mas amanhã não chega antes do tempo e o meu amanhã pode não chegar.
Porque hoje a noite foi parca em constelações, omissa em cumplicidades e o tempo, esse dissolveu-se num qualquer eclipse inesperado envolto em nebulosas.
Porque hoje o silêncio foi a língua professada que encontrou lugar em todas as cartas que não dirigi.
Porque hoje foi como ontem, uma banal repetição diurna, não mais do que uma sucessão pleonástica.
Porque hoje fui incapaz de reconhecer a tua falta e não proferi qualquer palavra. Guardei tanto para te dizer, tanto que eu não te disse.
E tudo isto deixei para depois... tudo isto sucumbiu ao amanhã. Mas amanhã não chega antes do tempo e o meu amanhã pode não chegar.