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Thursday, December 16, 2004 

Estava escrito...

Aspirei a conhecer as espirais do tempo que por mim passa e a guardar o infinito das horas que se conduzem em clássicas sucessões. Desejei ser o alquimista do tempo e descobrir a pedra filosofal onde se inscrevem e descrevem as horas para assim ascender à transcendência da eternidade.
Quis conhecer quem em mim traz a subjugação ao tempo e quem edifica tronos por cada hora que em mim remonta ao passado.
Procurei todos aqueles que convergem no alfa e no ómega do meu ser e que perduraram após qualquer contagem imperfeita do início do tempo e do final das horas.
Decidi invadir o reduto do tempo e perder-me nos seus claustros para neles encontrar as horas em que me anulei. Tentei deter o curso do tempo e modificar a passagem das horas, contudo fui incapaz de o fazer. Assim estava escrito que seria e sempre será a sua inelutável passagem.
Entre mim e quem me tenho sempre o tempo. Sempre o mesmo tempo. Entre mim e quem me tenho sempre as horas. Sempre a cinza das horas.

Pois...normalmente quem corre contra o tempo mais tarde ou mais cedo fica cansado. Entretanto, é dos audazes que se faz a história. Porém há que saber sempre esperar e o tempo é sem dúvida dos pacientes e dos resistentes.

A Polegar

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