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Sunday, May 01, 2005 

Noctivagamente (t)eu...

A noite foi uma vez mais ecléctica em sentidos, a mesma noite que se revelou insidiosa em vícios quotidianos e certezas insondáveis. Neguei a minha reclusão interior, cedi ao seu apelo e deixei-me invadir pela sua transcendência involuntária.
Concedeu-me a envolvência de melodias de prata e de brandos silêncios desatentos, trouxe-me aromas de lua cheia e aparições breves de melancólicas brumas outonais. Foi palco de renúncias e de clepsidras e ampulhetas desiguais nas suas razões inoportunas que aprisionam metáforas de passados.
Aconcheguei-me em câmaras de segredos velados e procurei conforto no ventre das palavras e assim despedi-me da noite quando ela dobrou as esquinas do amanhecer e se diluiu no despontar oriental de mais um dia.

gostei especialmente do último parágrafo... não sei, senti algo diferente ao ler essa última frase:)

beijito

e depois do sol espreitar? *

Costumo chegar, sentar-me ali junto á lareira com um chá entre as mãos e ficar a ler-te. Depois, devagarinho como entrei, saio em silêncio. Hoje, apeteceu-me dizer-te que gosto muito do que escreves.

e depois recomeçará outro dia, em que esperaremos ansiosamente por outra noite diluente.

um abraço

'melodias de prata' sim sim..
sente só o Sol a desvanecer-se e a esconder-se por trás do horizonte.. e nós a ver.. ahah ;)

beijito*

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