Da totalidade...
Resgata-me de tudo o que em mim aprisiona a minha vontade de sentir e me dilacera as veias por onde correm as vontades intrínsecas que pedem alforria. E sucedo-me em tempos distintos mesmo quando o hoje não é mais do que um ontem, quando as palavras são vazias e se diluem em mediocridades, mesmo quando me deparo com o mesmo Eu distónico que apenas parece fazer sentido na vida dos outros.
Não me bastam mais universos divididos e fragmentos de realizações, pois não tenho lugar para identidades parciais, agora só quero abraçar a totalidade e soçobrar perante as metamorfoses que me farão ressurgir renovado. Quero renunciar a sentimentos distorcidos e proclamar a legitimidade de tudo o que sinto. Não quero mais esculpir esperas e edificar muralhas, não quero mais amordaçar a liberdade nem deter as catarses que me aproximam de todos os lugares a que nunca acedi. Rejeito aparências e procuro o cerne de tudo o que acredito, pois há muito que me resignei a fronteiras e limites intrínsecos demasiado circunscritos a tudo aquilo que conheço.
Quero renunciar a mim e aceitar-me na plenitude de tudo o que sou, porém não sou senão o que sou para os outros.
Somos o que os olhos dos outros nos vêem...mas queremos mudar, queremos mostrar tudo de nós, porque só assim seremos, só desse modo teremos a totalidade daquilo que "merecemos".
Um abraço.
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Morfeu |
9:55 pm
Tenho a certeza que és muito mais. Bom fim de semana. Beijo
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Marta |
1:49 pm
Tenho a certeza que és muito mais. Bom fim de semana. Beijo
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Marta |
1:50 pm
no fim de contas tu és também lá no fundo o que és para ti e não só o que és para os outros... para os outros és sal e vida, para ti és aquilo que só tu sabes... aquele mescla de parâmetros e definições ou indifinções que só na tua mente tomam lugar. E por isso és único, total...
abraço
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Blogger |
7:31 pm
Pegava em ti e dava-te um pouco do meu colo para que pudesses deitar a cabeça e saberes que podes ser transparente, espelho, mas acima de tudo tu mesmo.
Emprestava-te os meus dois ombros para uns abraços apertados e revigorantes...
Mas, estando sempre deste lado e aqui tão longe, ofereço-te o meu apoio em forma de amizade que sei que se pode ter deste lado, se quiseres.
Caso seja essa a tua vontade, avisa que até te deixo o meu mail...
Olha lá que não é para todos, nem todos os dias. Não te sintas obrigado a aceitar!
...Porque apenas te queria dizer que és o que fores, independentemente da visão dos outros, apesar de precisares dela, nem que seja uma presenaça!
Isto penso eu. Como escrevo o que penso, tiveste que levar com estas palavras sem grande sabedoria, mas com sabor a companhia!
(Rimei de propósito :)
Anima-te :)
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Eli |
8:41 pm
temos de nos centrar em nós, em sentirmo-nos bem connosco.. depois então vêm os outros.. temos de gostar de nós tal e qual como somos, isso é a partida para conseguirmos estar em paz com tudo, e para nos sentirmos minimamente bem.. e quando descobres isso por ti, e quando te realizas.. apercebeste que dificilmente haverá melhor sensação na vida..
um abraço
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Miguel |
11:40 pm
Obrigado pelas tuas palavras...não sei se sou merecedor de palavras tão boas...mas é bom ouvir de alguém que admiramos.
Muito obrigado...um abraço e um bom fim-de-semana.
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Morfeu |
11:27 am
És muito mais do que uma qualquer amálgama seja do que for. És ainda mais do aquilo que pensas poder vir a ser... E no entanto, julgas ser menos do que esperam de ti...
Mas no fim de contas, vales pelo que és agora e pelo que serás!
O post está maravilhosamente orquestrado por uma batuta de mestre. Quanto ao que queres gritar, apenas digo que estou sempre ao teu lado para te ouvir aquilo que me quiseres dizer... Gosto de ti e acho que já to dei a entender.
Abraço. Martim
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Martim |
12:06 am
não seremos bem mais que aquilo que somos para os outros?
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I |
10:59 am
A plenitude de tudo o que somos não se resume no que somos aos olhos dos que nos vêm...mas antes a combinação do que sou com o que os outros me fazem mostrar...
Bjs ** Polegar
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Mãozinhas |
6:01 pm