A cinza das horas...

lol tb gostei deste post marinho... No fundo,em silencio ouvimos melhor as nossas palavras e os nossos gritos e as palavras e os gritos dos outros...

Fura_bolos

achei bastante envolvente.
o silêncio é um grande aliado do amor, faz-nos brilhar mais os olhos. e não é essa a verdadeira essência da paixão, e das pessoas que se amam?
um beijinho

Gosto de te ler...

.. e gosto da tua presença no meu blog e nos outros.
Uma altura em que andava a "passear" nos blogs, comentei várias vezes a seguir a ti...

A tua maneira de escrever prende-nos envolvendo-nos em imagens e sentimentos...

Continua, por favor!

Sempre achei que os olhos sabem falar melhor que as palavras. E acho que com o tempo vou perdendo essa capacidade de comunicação, essa cumplicidade... Vou me formando em palavras pre-definidas que um outro ser inventou para eu usar e esqueço me de fechar os labios e abrir muito os olhos.

E os verbos existem para isso mesmo, para definirmos o que já passou. Não é por não se conjugar no presente que deixou de existir, usa o passado e torna o eterno em ti. Ou então usa so os olhos e procura bem la no fundo e saberas que ficou para sempre lá guardado.

Um beijo

O passado só é pretérito porque um dia aconteceu, depois de ser futuro e por ter passado por um presente... Guarda-se sempre uma madeixa de tempo, que servirá de semente para um outro muro de silêncios. E estes, também às vezes querem ser quebrados... Entendes-me?

Martim. Com aquele abraço...

Uma pérola mais. Beijo

O teu doce escrever transporta-nos a um silêncio terno e aconchegante de memórias, saudade e de desejos... demasiado lindo... pena só agora te ter descoberto... mas vou ler-te com a atenção que mereces... 1 beijo

Olá Walter! Texto impressionante, uma vez mais! Parabéns!

Sabes, em relação ao que escreveste, eu tenho duas teorias: 1ª existem olhares que valem mais do que o mundo inteiro, porque o mundo inteiro, todas as suas possibilidades, num segundo perfeito, se encontra concentrados nesse olhar. O olhar é, então, mais amplo do que o mundo.

2ªO que nós julgamos que fomos é, quase sempre, aquilo que fomos mesmo. Por dentro. E se se vive para fora, vive-se por dentro. Eu acredito nisto.

Um abraço forte,

Ricardo

O passado, sempre o passado tão presente ainda nas nossas vidas.
Como é bom ler-te Walter!
Beijo grande

Gostei muito deste texto!
Se me permites uma sugestão,
lê o poema "Adeus" de Eugénio de Andrade, que começa assim:
"Já gastamos as palavras pela rua meu amor..."

A cinza das horas, o pó cinzento que esvoaça no murmúrio do tempo tornando pretéritos perfeitos em amores-perfeitos do passado. O presente e o futuro… os últimos pedaços que nos deixaram e que serão os próximos a desvanecer.
A tua escrita é deveras impressionante e envolvente.
Um abraço