A minha ausência paira em planícies de silêncios...
Guardo todas as palavras que não me abandonaram em mais uma construção minha. Tão frágil como todas as outras. Imperfeita como todas as demais. Tão minha. E neste espaço denuncio a ausência que me inunda, que sobe as escadas do tempo e que se dilui em fragmentos sussurrados por vozes inócuas. Vazias e despojadas de si mesmas como se nunca houvessem encontrado lugar em alguém.
E aqui a noite é cega e os sentidos mudos. Aqui percorro auras de ausências e reconheço os murmúrios sibilados pelo vento que pairam desatentos em planícies de silêncios. Aqui sucumbo ao tempo e anuncio de todos os fogos, o fogo, de todas as horas, as horas e de todas as ausências, a minha.
E aqui a noite é cega e os sentidos mudos. Aqui percorro auras de ausências e reconheço os murmúrios sibilados pelo vento que pairam desatentos em planícies de silêncios. Aqui sucumbo ao tempo e anuncio de todos os fogos, o fogo, de todas as horas, as horas e de todas as ausências, a minha.