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Saturday, May 28, 2005 

A minha ausência paira em planícies de silêncios...

Guardo todas as palavras que não me abandonaram em mais uma construção minha. Tão frágil como todas as outras. Imperfeita como todas as demais. Tão minha. E neste espaço denuncio a ausência que me inunda, que sobe as escadas do tempo e que se dilui em fragmentos sussurrados por vozes inócuas. Vazias e despojadas de si mesmas como se nunca houvessem encontrado lugar em alguém.
E aqui a noite é cega e os sentidos mudos. Aqui percorro auras de ausências e reconheço os murmúrios sibilados pelo vento que pairam desatentos em planícies de silêncios. Aqui sucumbo ao tempo e anuncio de todos os fogos, o fogo, de todas as horas, as horas e de todas as ausências, a minha.

parece-me que encontras sempre a palavra mais certa para o que queres dizer. a verdade é que quando te leio, parece-me uma coisa estudada. será? (espero não ser ofensiva a pergunta)

se for, tanto melhor. Os textos escritos só com emoção podem se tornar vazios, a mim parece-me existir um conflito entre o estético, o sentimento, a erudição da sensibilidade, e uma dor que aperta...(?)

sempre as palavras certas, no timbre certo, fica muito mais intenso, apesar de a mensagem que pretendes transmitir por vezes ficar destorcida, mas perceptível. gosto muito da maneira como te transpões para o papel.

um abraço

Não procuro estudar o que escrevo, embora por vezes, qd o faço, procure distorcer o q escrevo e distorcer-me para me furtar a sentimentos e vivências que esmagam!
Claro que não é ofensiva a pergunta!
Walter

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