Não oiço a chuva que cai mas o silêncio em que ela cai...
As horas arrastaram-se infinitamente e lá fora nuvens negras povoaram o céu. Subitamente começou a chover. A chegada da chuva apenas cumpriu os indícios da sua presença, tal como uma sentença já conhecida. Até a Natureza é tão previsível...
Durante três longas horas choveu. Todo este tempo a chuva bateu furiosamente nas vidraças, despertando-me da letargia que já tomei como minha. Este som foi o mais abstracto apelo que já ouvi.
Percebi o que tinha que fazer. Corro para a porta e abro-a. Sem temor ou angústias.
Corro até lá fora e deixo a chuva acolher-me. Sacrifiquei alguns dos meus medos nesta minha celebração.
Continuou a chover e desta vez choveu em mim. Desta vez choveu apenas por mim.
Durante três longas horas choveu. Todo este tempo a chuva bateu furiosamente nas vidraças, despertando-me da letargia que já tomei como minha. Este som foi o mais abstracto apelo que já ouvi.
Percebi o que tinha que fazer. Corro para a porta e abro-a. Sem temor ou angústias.
Corro até lá fora e deixo a chuva acolher-me. Sacrifiquei alguns dos meus medos nesta minha celebração.
Continuou a chover e desta vez choveu em mim. Desta vez choveu apenas por mim.
Sentiste a suficiência natural da chuva, às vezes chove apenas porque tem de chover...ter sofrido muito dá-nos a impressão que somos os eleitos da Dor... que toda a chuva é triste...
mas tudo isso é tão natural, a chuva é a própria concepção de normalidade...
PS: Todos os guarda-chuvas amarelos são uma boa solução :P
Posted by JoaquimGilVaz | 8:38 pm