Manuscritos de sentir...
Gosto de sentimentos manuscritos de personagens etéreas que clamam por vidas que não as suas e que se rejeitam como se a vida lhes escapasse por cada palavra desperdiçada.
Gosto de sentir o que não se sente, meras descrições de fogueiras de sentimentos inquisitórios que se redimem e transcendem os recônditos subterfúgios onde se escondem todas as formas de sentir. A minha, a tua, a de todos e, ao mesmo tempo, a de um qualquer ninguém tornado alguém pela simples destilação da sua presença.
Não procuro sentir o que todos sentem, mas se o sentir traduzi-lo-ei em silêncios ébrios e nunca em palavras que se desfazem febrilmente em cadernos negros de escrita nocturna.
Gosto de sentimentos que se esbatem em línguas de mel e mar e se diluem em encontros casuais e soberanas rendições de vontades intrínsecas a algumas formas de ser.
Procuro sentir o que sinto, somente sentir de modo puro e definir esta multiplicidade líquida. Procuro sentir e descrever-me com um qualquer sentimento. Banal como tantos outros que mergulham nas minhas veias e celebram pactos de sangue em altares humanamente meus.
Gosto de me sentir deste modo. Gosto de me sentir assim.
Gosto de sentir o que não se sente, meras descrições de fogueiras de sentimentos inquisitórios que se redimem e transcendem os recônditos subterfúgios onde se escondem todas as formas de sentir. A minha, a tua, a de todos e, ao mesmo tempo, a de um qualquer ninguém tornado alguém pela simples destilação da sua presença.
Não procuro sentir o que todos sentem, mas se o sentir traduzi-lo-ei em silêncios ébrios e nunca em palavras que se desfazem febrilmente em cadernos negros de escrita nocturna.
Gosto de sentimentos que se esbatem em línguas de mel e mar e se diluem em encontros casuais e soberanas rendições de vontades intrínsecas a algumas formas de ser.
Procuro sentir o que sinto, somente sentir de modo puro e definir esta multiplicidade líquida. Procuro sentir e descrever-me com um qualquer sentimento. Banal como tantos outros que mergulham nas minhas veias e celebram pactos de sangue em altares humanamente meus.
Gosto de me sentir deste modo. Gosto de me sentir assim.
bolas..muito, muito bom..
desculpa n csguir dizer mt mais, mas acho q as tuas palavras ja falam por si..
gostei mesmo =)
não há por aí uns manuscritos de não-sentir?..
beijinho*
Posted by Bellatrix | 8:07 pm
e é óptimo sentires-te assim! tambem gostei do texto, muito bem escrito.. palavras fortes e agressivas.. exclente! exclente!
um abraço
Posted by Miguel | 10:44 pm
gosto muito dos teus sentires!
Posted by Lyra | 12:09 am
muito eloquente ;)
por momentos fizeste-me lembrar ricardo reis, e sinceramente não sei porquê. li e lembrei-me dele, assim sem mais nem menos.
[]
Posted by João Ribas | 4:09 pm
Eu também gosto de sentir...
A polegar ;)
Posted by Mãozinhas | 9:15 pm