Transparências...
Erguem-se vozes no deserto com transparências de cristais e no instante esfíngico em que te perco penso que não sou tão transparente como mereces que eu seja, contudo se o fosse não seria o mesmo para ti que te entregas incondicionalmente e me dás o céu que guardas na nudez das tuas mãos.
E quando o cristal se partir por cada fraqueza minha amar-me-ás com o mesmo amor que codifiquei em segredos meus? Segredos que não te devolvi, pois mesmo nossos jamais serão teus! Meu apenas e de mais ninguém.
E quando o cristal se partir por cada fraqueza minha amar-me-ás com o mesmo amor que codifiquei em segredos meus? Segredos que não te devolvi, pois mesmo nossos jamais serão teus! Meu apenas e de mais ninguém.
o amor é sempre um pouco egoísta, não é?
beijinho*
Posted by Bellatrix | 4:54 pm
ok, consegui romper esta inércia e este ciclo e tentar colocar aqui algumas palavras...
de facto, é um aparente contrasenso o amor ser a "partilha"; acho que tb é, ou então vive-se uma partilha não partilhada; ou momentos duplos de um só, criam-se peças de porcelana, ou de cristal como disseste que se repartem partindo-se..etc
(los cubanitos - essa grande fonte de inspiração)
Posted by JoaquimGilVaz | 12:11 am
ser sincero. é difícil não esconder aqueles pensamentos mais íntimos.
[]
Posted by João Ribas | 7:20 pm
sentimo-nos tão egocêntricos, não é? quando sentimos o mundo de outra pessoa nas nossas mãos, cismamos que ela deve viver só pra nos..
um abraço
Posted by Miguel | 10:45 pm
hum... segredos transparentes! "nós" que palavra tão complexa e ao mesmo tempo, tão *bonita*!
bjinho. bjinho.
Posted by tania bonnet | 7:02 pm
O amor penso que se faz principalmente, de momentos nossos, mas também, temos o nosso e só nosso momento que por mais quisessemos transpo-lo a outra pessoa é impossivel porque onde tu estás não puderá estar mais ninguém. Todavia, é o amor que mais se aproxima deste auge.
A Polegar
Posted by Mãozinhas | 9:22 pm